ECOS

Eu nem soube falar da existência aos homens

Cada coluna de areia que dispersei era uma frase incerta

O ser feito vontade que se impera

E os mandamentos que regiam vontades de eternidade

Voltavam feito ecos que nasciam das verdades

Habitavam construções que eram desertas

Não soube discursar rompendo eras

Nem as sementes que brotavam nestas terras

Cordas que ressoavam vibrando no ar suas guerras

Evacuei em vão todos meus planos

Em vao me desvencilhei de todas sensações de enganos

Apenas pra me ouvir - correnteza de emoções e oceano

Existe uma razão que não traz calma

A mesma motivação que deixa a alma inquieta

As noites esvaídas

Planar dos sonhos incompletos em busca de plenitude

E o vagar entre as situações e seus desertos

Não o encontro onde a solução se apresenta em meio aos vãos de tempo

Mas a busca por cada grão, cada sentido

Cada momento da emoção que gerou palavras

Todo sentimento que me moveu são pausas

Do poeta, seu ardor, sua mais sublime fala, seu perdão e seu grito ecoando na alma

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Selton A Jhonn s
Enviado por Selton A Jhonn s em 21/01/2023
Código do texto: T7700501
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