SUBLIME 💠

Saber não me resta letras

Um caderno

De linhas e suas arestas

Cada alinhavo envieso

Enche o vão e suas frestas

Em cada verso que encerro

Devia a ideia ser tal norte

Que eu não me perdesse jamais

Mas quanta inocência espero

Nestes versos se tornando labirintos

Que me prendem no jamais

No inverno a neve impede

E as folhas hibernam gélidas

Nevam palavras de frio

Cada grão que cai no tempo para

O clarão que se antevê trás chuva

Serena fino, suave, castiga e açoita a alma

Cada tempo leva seu poema próprio

Identidade que a estrofe procura transmitir

Sem se ressentir deste prazer inócuo

Cada verso já estava pronto no porvir

E Insólito o poeta os sublima

Um por um

In loco* - agora - e aqui

*expressão em latim = no local

1901230128

Selton A Jhonn s
Enviado por Selton A Jhonn s em 19/01/2023
Reeditado em 14/04/2023
Código do texto: T7698765
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