motor

sobre aquele movimento vital

da busca

do poema ainda não lido

da canção ainda não ouvida

do conhecimento ainda não conhecido.

motor

a poesia

frenética

do não-escrito

poema

toma conta

de meu corpo

órgãos

células

não há

organela

nesse minimo interior

desatenta

ao movimento.

é o fazer elementar

o tecer

da nova narrativa

quero obter

da fonte sagrada

o alimento nutritivo

do inquieto espírito.

como

o barril de pólvora

e o curto-pavio

anseiam

pelo fogo explosivo

espero,

não mais inerte,

pela chama

que alumia.

antonio teteu
Enviado por antonio teteu em 16/01/2023
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