A minha solitude

A minha solitude me cura dos males

É quando me isolo na mata

E as ervas emanam perfumes de flores

Eu também mudo de cores

Muto em um ser catártico

Que absorve apenas o óxido

Que purifica a minha alma

É o ar puro que me condensa

A me plantar entre os musgos

Que ornamenta o lugar

Onde pouso às vezes

É preciso impor minha solidão

Com a certeza de voltar liberto

Sem os nós na garganta

E sem medo do meu eu

Ed Ramos
Enviado por Ed Ramos em 11/01/2023
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