A minha solitude
A minha solitude me cura dos males
É quando me isolo na mata
E as ervas emanam perfumes de flores
Eu também mudo de cores
Muto em um ser catártico
Que absorve apenas o óxido
Que purifica a minha alma
É o ar puro que me condensa
A me plantar entre os musgos
Que ornamenta o lugar
Onde pouso às vezes
É preciso impor minha solidão
Com a certeza de voltar liberto
Sem os nós na garganta
E sem medo do meu eu