METAPOEMA...
DE UMA FRASE FAÇO UMA POESIA!
Dê-me um vocábulo sofisticado, e eu farei dele um poema!
“À sombra dos Deuses”, “A volta dos que não foram”,
“A sina dos fracos”, “Isto é apenas para os fortes”!
Com sorte e alguma inspiração, vou conceber esta poesia:
Escolhi “À sombra dos deuses”! Um título sugestivo!
Na diversidade dos deuses de letras minúsculas,
A humanidade crê na idolatria de seus ídolos!
Deuses de letras minúsculas! O dinheiro, as riquezas,
Torpezas efêmeras, e, idólatras, que destroem vidas!
Matérias perecíveis e passageiras sem eiras, nem beiras!
O homem vive hoje “À sombra dos deuses” seus ídolos!
Pelo conforto, e, enganos, que, os atraem, e os amarram
Nas correntes escravizantes das mentiras e falsas ideologias!
Empatias com o passageiro, os humanos adoram o insano!
Pano de fundo estampado nas mentiras de orgias...
Falsos deuses encastelados nas abóbodas das mentes incautas...
Deuses sem coroa... Sem divindade... Sem autoridade!
Deuses sem graças, nem bênçãos e glórias! Mas com vanglórias
Aos seus seguidores desbravadores de infelicidades e desgraças!
Sombra, que remete à escuridão das falsidades e atrocidades!
“Deuses” sem luz própria afloram das trevas, e se instalam
Na crença com seus engodos escravizando seus seguidores
Promovendo dores num cenário sem cores pintados em quadros
De horrores... Vidas em bolores encerradas num baú a sete chaves!
Jose Alfredo