EXPERIMENTO O EXPERIMENTO - Luiz Poeta Luiz Gilberto de Barros
EXPERIMENTO O EXPERIMENTO - Luiz Poeta Luiz Gilberto de Barros.
Não sigo, à risca, estéticos protocolos
à exceção da estrutura de um soneto,
haicas ou trovas...e as modernas aldravias...
de resto, deixo-me levar pelo meu passo,
sigo o compasso do amor, que pede colos
ou, simplesmente, rabisco meu poemeto
pois, a meu ver, se eu respiro fantasias,
o oxigênio é cada verso que traço.
A poesia flui em mim, como uma planta
que se agiganta, mesmo sendo frágil, jovem,
nela, se movem, essências originais
de um homem simples diluído num poeta.
Assim, caminho... e cada rumo que me encanta,
no fundo canta e meus silêncios
se comovem,
vendo nos outros, os sensíveis, tão iguais
o mesmo amor, quando um sorriso se projeta.
Você, que ao ler, não olha apenas, porém vê,
na estrutura deste texto, a intenção
de um conteúdo divertido que se solta
ao Bel prazer de mais um novo experimento,
sabe que invento muito mais que um sonho dê
à alegria de um doce coração,
pois meu amor nunca precisa de escolta...
ele se solta no vento... do pensamento,
porque é assim que esruturo a estrutura
aleatória à exigência arbitrária
de uma pseudocriação que, sequer, cria
um novo estilo, apenas parafraseia
e exceptua o que rebrote da ternura.
porque, no fundo, sem ser revolucionária,
ou criativa,o que alguns chamam de poesia,
é ouro de tolo misturado com... areia.
Às 8he58min do dia 26 de agosto de 2022 do Rio de Janeiro - Marechal Hermes.