METAPOEMA...
Minha plantação e colheita!
Como um agricultor que trabalha a terra...
Desterra do seu coração um poema dilema
De sua vida, e cenário de precário canteiro
Na luta do seu plantio, no desvario e à
Espreita de sua pródiga colheita pioneiro
Na produção literária arando com o seu brio!
Na fertilidade de seus talentos o poeta trabalha
O seu solo... Rega com as águas de sua inspiração
À derradeira plantação... A colheita agasalha!
Na “agropoesia” o poeta cultiva sua literatura
Sempre na lisura e sobre a conjuntura da vida!
Convida à reflexão encerrada nos seus mistérios...
Planta felicidade e colhe tempestades... O bem,
E, colhe o mal... A paz e colhe a guerra! Há os
Contrapontos vivenciais que se opõem ao poeta!
Sua reta jamais se cruza nesses conceitos... É na
Literatura, que o poeta avança para além dos
Limites da compreensão e da razão! É sua plantação!
Jose Alfredo