POEMA VIRGINAL 27 💠

Quando lerem meu poema

Virginal

Na primeira vez

Na segunda voz

Talvez

Eu serei o poeta parido

Pária, apátrida

A lua nasce

O céu clareia

O Sol sorri

Sílica, metal, som e multidão

Na vibro-media canção

O som do atol se fará presente

O predicado da conjunção

O advérbio

O adjunto

Estarão juntos numa primeira vez

A minha mente e a minha sorte

Serão cônjuges eternos

No mundo dos homens

Pulsilânimes

Atrozes

Darão notícias deste momento

Nas madrugadas

Se farão ouvir os seus destinos

Pelo que eu ditar

E pela última vez

Em amor cantado

Hão de ser um só

Numa insensatez

Retorno como folha, em final de tarde num outono incerto

Talvez

Nem sei..

04/08/2022

03:51hrs

Selton A Jhonn s
Enviado por Selton A Jhonn s em 06/08/2022
Reeditado em 05/04/2023
Código do texto: T7576218
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