A ILHA...
A ILHA
É numa ilha, que o poeta trilha
Os caminhos da inspiração poética!
Edições pululam sua imaginação...
Cercada por mares calmos elas
Chegam como ondas acariciantes
Nas praias da sua ilha de edição!
Entre canetas, teclado, livros, o
Exegeta da poesia, com sua empatia,
Povoam o bucolismo da ilha calma
E silente... O poeta na sua inspiração
Esgrima sua espada como canetas
A riscarem papéis de páginas em
Branco, a buscar soluções sem pranto,
Mas na alegria de sua sinergia literata!
Na sua ilha aportam as caravelas, e
Trazem em janelas abertas, vislumbres
Dos mares risonhos no azul celeste
Numa ilha agreste bordada por praias,
Que, o poeta caminha sonhando suas
Poesias e concebendo seus amores...
Ilha paradisíaca, onde o exegeta configura
Suas escritas, e dá forma às suas partituras
Em canções líricas dedilhando harpas
Sob orquestrações angelicais na sua estrutura!
O poeta recluso na sua ilha de edição, e, no silêncio
Do seu pensar, mergulha no meditar. Engravida,
E dá à luz à sua imaginação,
Na inspiração inicia a fecundação de seus textos...
Contextos literários num rico corolário!
Uma ilha de edição é o recôncavo do poeta... Seu ponto
De estação literal... Encontro com as letras...
Materializa-se sua arte... Seu desejo. Seus ensejos pelas
Poesias, crônicas, contos, prosas, causos, artigos...
Estes, são, do poeta exegeta, os seus desejos!
Jose Alfredo