METAPOEMA...

MINHA LITERATURA – Um vertedouro!

Como uma imensa represa, tenho sempre o nível dos

Vertedouros de superfície no limite, e todos os dias,

Abro as comportas para sangrar e deixar vazar a minha

Produção literária na volúpia dessa água que corre e

Entorna a minha represa, que jamais pode represá-la!

A cada dia abro as comportas e deixo vazar minha empatia

Com as poesias... E nas alegrias de todos os dias minha

Represa atinge níveis máximos e dou vazão rio abaixo

Nas corredeiras poéticas e na minha dialética vou criando

E concebendo uma após outra o meu corolário literato!

Sou tal qual um vertedouro que não para de entornar

Os limites de represamento e de cujo vazamento inunda

Minha sede de conhecimento nos mistérios do poetar!

Profunda é a minha vontade de mergulhar nessas águas...

Meus limites estão na capacidade de verter meus poemas!

É com a sangria diária, que vaza da grande represa, meus

Poemas, que rolam rio abaixo como misteriosos teoremas!

E vão banhar as margens férteis da literatura como suporte

De cultura na edificação de nossa gente inteligente! Não sou

Vidente, apenas um poeta clarividente do poético aporte!

Jose Alfredo

Jose Alfredo
Enviado por Jose Alfredo em 25/06/2022
Código do texto: T7545589
Classificação de conteúdo: seguro