NO QUADRO DO POEMA

NO QUADRO DO POEMA

No quadro diminuto e instintivo dos ritmos,

A elevação frutifica,

Movimentos tardios.

A comoção memorável da beleza,

Demonstra o instantâneo já.

As perdas do nunca,

Não voltam ao tempo.

O apenas se aproxima,

Dos versos dos sentimentos.

Comparada à leveza,

A canção não pede horas.

As recorrências da natureza,

Florescem nas posses da solidão.

A infância derrete,

A igualdade das inclinações.

O naufrágio, aquecido pela superioridade da felicidade,

Em uníssono com os sabores,

Sem afundar, se joga.

O convívio dos eventos,

Santifica a coletividade das honras nomeadas.

Em uma comunhão delicada,

As definições inconscientes,

Sorriem à unicidade.

A juventude pessoal,

Ausenta as dúvidas do poema.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 18/06/2022
Código do texto: T7540650
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