LENTES...
AS LENTES DO POETA
Do seu “observatório” o poeta vislumbra o universo
Literato. Desiderato desejo de navegar no seu arco íris!
Mas na realidade poética apenas pelas lentes
O faz desnudar mistérios de um caleidoscópio literato!
De imediato o poeta mergulha lentes à dentro de suas
Imaginações. Inspira-se segundo suas lentes a aumentar
Limites de vislumbres em cenários literários! Imaginários
De suas visões, o poeta viaja nas lentes dos poentes e
Nascentes do sol de suas concepções poéticas!
Porta de entrada às suas investidas, as lentes indutivas
O levam às construções, sonhos além da imaginação!
Na transparência de suas lentes, o poeta serve-se de
Um colorido e multifacetado caleidoscópio em profusão
De poemas concebidos a partir do seu microscópio cujas
Lentes transfiguram-se nas realidades do seu poetar!
Aumentam, e diminuem... Aproximam e distanciam...
Levam o poeta para dentro do seu caleidoscópio, e,
Na alquimia da poesia o poeta mostra toda a sua empatia!
Jose Alfredo