METAPOEMA
A ESCRIVANINHA DO POETA
Reduto de inspiração... Local de meditação...
O poeta entre livros na sua prateleira, e o teclado
Do seu computador é o idealizador literato de
Suas obras. É no seu atelier, que ele concebe, e
Dá à luz aos poemas, crônicas e textos, como
Matéria prima de sua literatura. É a sua privada
Estrutura como seu útero literato, e as molduras
De quadros cujas tintas vicejam em pincéis
A Rabiscarem nas pranchetas coloridas da vida...
A escrivaninha do poeta é sua cozinha onde ele
Prepara o alimento de sua empatia com a poesia!
Ali ele rabisca as realidades dos seus pensares.
Como avatares imortais, os escritores são vetores
Das escondidas vidas num colorido jardim em flores!
“Cantinho” onde o poeta desnuda as paixões com carinho;
Na escrivaninha é que, se inicia os seus caminhos...
Suas construções literárias começam a se erguer tijolo
A tijolo na sua “escrivaninha”! Sua engenharia letrada
É concebida, burilada, aperfeiçoada e findada no seu
Reduto, e sob profunda solidão somente em companhia
Das letras, estrofes e versos... Seus objetivos são diversos!
A escrivaninha é a maternidade do poeta! Ai se engravida
Gesta, amamenta, e dá ao mundo suas crias como poesias
Crônicas, e belas formas de empatia literata!
Jose Alfredo