A CRIAÇÃO

A mão é ao

Sempre dum,

Doutro, quase...

Submerge-lhe, devires

Desse aguardar-se, a

Guardar o ser

À escrita, até que

Letras enxurram-lhe,

Sílabas caudalosas

Desaguam-lhe, e

Palavras súbitas,

Fazem o verbo.

Desde ossos,

Carnes, fazem-se

Os versos

E ao branco, o sopro:

Vá poema, navegue!

DA MONTANHA
Enviado por DA MONTANHA em 06/03/2022
Código do texto: T7466771
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