A CRIAÇÃO
A mão é ao
Sempre dum,
Doutro, quase...
Submerge-lhe, devires
Desse aguardar-se, a
Guardar o ser
À escrita, até que
Letras enxurram-lhe,
Sílabas caudalosas
Desaguam-lhe, e
Palavras súbitas,
Fazem o verbo.
Desde ossos,
Carnes, fazem-se
Os versos
E ao branco, o sopro:
Vá poema, navegue!