METAPOESIA DE UM POETA
METAPOESIA DE UM POETA
Quer em poemas, ou crônicas, ou ainda em versos e prosas,
Contos e casos, os textos mexem com meu prazer em escrever!
Não posso me conter ante a volúpia de expressar-me como
Literato... Desiderata inspiração se acerca de meus pensamentos
Tento resolve-la como soluções de difíceis teoremas...
Meus esquemas os contorno segundo as leituras da vida...
Minha matéria prima é a vida, e seus fatos correlatos aos diversos
Momentos vivenciais, que, para o poeta são mananciais poéticos!
Exegético torna-se o poeta a manifestar seus segredos e desnudar
Suas visões arrancando e expondo seus segredos do fundo do baú...
Donde escondidos ficam joias e entulhos... Amor e desamor...
O belo e o feio... A verdade e a mentira... Humildade e orgulho!
O escritor está sempre antenado a captar as ondas literatas...
Receptivo às suas concepções, suas visões são as poesias com quem
Nutre expressiva s empatias... São profundas alegrias a escorar seus
Textos nos diversos contextos da vida, que prazerosa convida!
O poeta/escritor tem suas ferramentas e uma oficina onde garimpa
Pensamentos, conjecturas, vislumbres, sonhos, e até enfadonhos
Deslizes literários, pois, assim é a “inspiração”... Ela precisa ser filtrada!
O poeta é, então, o filtro por onde a literatura passa e depurada,
Repousa na plenitude de sua estrutura futura!
Jose Alfredo