METAPOEMA
OFICINA POÉTICA
A madrugada começa a invadir o tempo do repouso.
Tudo está sob um profundo e convidativo silêncio...
Mas, minha consciência começa a ativar meus bytes!
Uma sensação poética se inicia com uma inspiração!
O sentimento de novas ideias passa como um filme,
E, o cenário toma forma de um caleidoscópio em cores
Pintando mais um poema, que está vindo à luz na gestação...
O poeta grávido está ávido a poetar!... A versejar...
Seus divagares se aceleram. Seu pensamento alça voo!
Os versos afloram, e dão forma, e contorno à poesia
Na sinergia, que domina a literatura, e com paciência
Penetra na sua essência, com a concepção poética!
Noite alta... Madrugada silente, o poeta amante se
Inspira no mergulho de águas profundas, e traz ao
Presente seus sonhos ainda dormentes, e embaralhados
Na silente memória, que desvenda de uma história,
O arcabouço literato de um desiderato poeta exegeta!
Na oficina literária dispõe o escritor de ferramentas...
Que sustenta a produção de sua imaginação!
Lembranças, saudades, amores, paciência, silêncio,
Vislumbres, divagações, rimas, estrofes, versos,
Pensamentos, letras, rabiscos, penas, teclados,
Páginas, livros, borrões, anotações, bordões...
E, o poeta como fiel escudeiro de sua oficina,
Lança mão de seus instrumentos na produção
E criação de suas obras. E, de sobra desnuda
Mistérios escondidos no anonimato de suas sobras!
O poeta respira fundo, mira seu olhar para o rebento
Que veio à luz... Sorri ao seu recente filho, que acabou
De nascer... O merecido repouso ele faz por merecer!
Jose Alfredo