O Menino da Lua! Tolos, são estes que... Não querem ou não te sentem Pois, não te procuram, desfilando no infinito Não olham sem pressa, para te vislumbrar no alto Nem te veem brilhando, alegre e solta no céu! Aloprados, todos estes que... Não querem ou não te enxergam Pois, não vislumbram passante, você, dentre nuvens Não seguem teus raios fulgidos, refratados nos rios Nem veem chamejar em relances, teus clarões! Desatinados, totalmente, estes que... Não querem ou não se lançam seguir, teu inigualável pratear Pois, não distinguem, você, do breu angustiante de uma noite triste Não perseguem tua face, sob sua santa áura pueril Nem observam o mar, a revelar, dedurando teu intenso cintilar! Normais, absolutamente, estes tantos que... Não querem fazer forças, pra te reparar no espaço Pois, por sentirem-se adultos demais, não brincam de te achar e de te perder Não pestanejam de volta, devolvendo teu adocicado piscar Não se escondem, pra te mangar, quiçá um pouquinho Nem cochicham baixinho, espalhando no ar que você, tem um amor! Desgraçados...miseros...estes que... Não querem te contar fofocas inocentes, nem eternos segredos Pois, não veem tua altivez calada, preferindo sem saber, te apequenar Não sabem sequer, que és prometida e que enamoras o sol Não decoraram tampouco, ainda,todas as tuas fazes Pudera, nem "poetas" são, esses coitados e infelizes que desaprenderam... Se é que um dia ousaram ou souberam, sonhar!