Soneto inacabado
Dez horas da manhã a luz ardida
Do sol, colar vermelho incandescente...
O coração compassa, alegremente,
A grã dualidade da batida.
Há uma explosão de cor e vida
Por onde a vista alcança o infinito.
E eu exclamo aos céus: seja bendito
O viço que Deus deu à margarida!
Agora se passaram dez minutos,
E não encontro versos resolutos
Pra concluir o último terceto.
Portanto, me perdoe a poesia,
Se o tempo me furtar a luz do dia,
Sem eu ter cocluído este soneto.