FRIEZ DA PALAVRA
Aprendi com a friez da palavra
Do verso, do ritmo e da musa espantada
A decantar meus solilóquios
E a dor da estrada.
Aprendi com a friez da palavra
Do verso, do ritmo e da musa espantada
A doer minha dor e assim
A cantar estrofes sem fim.
Decantando solilóquios,
caminhando a estrada
Doendo minhas dores
e cantando minhas estrofes
Pude aprender com a friez
de um pássaro-palavra.
Hoje eu canto sobre a morte:
A próxima parada.