Apagando-se... Eis que brilham... Cada vez mais opacos, Amarronzados e cinzentos Intensos riscos De poemas redigidos Por um coração e uma alma Que preferem serem livres, Insanos e viajantes, do espaço. Acumulando viveres e escritos Poemas, que se não como antes Talvez, ainda belos Talvez... De fato, não sei! Mas... Que ainda são possíveis de se ver! Nas entrelinhas teimosas Que se intermeiam e se destacam Dentre frações desse tempo Permanentes... Verdadeiros momentos Sublimes e intensos Poemas de amor, Se belos, também não sei! Mas... Que ainda são críveis de se ler! Ainda brilhando... Cada vez mais reservados, Reticentes e discretos Agonizantes poemas de dor Que apesar, de em ofuscadas cenas Ainda se podem imaginá-los Como toscos incertos Claudicantes... Condoídos reversos Metafóricos e controversos Em rascunhados poemas Que apesar dos embaraços Permanecem... Poemas de versos apaixonados E mesmo que Apagando-se Poemas imaginados Possíveis ainda, de se entender!