FRONTEIRAS

NAS FRONTEIRAS DA POESIA

Bem pra lá onde o vento faz a curva

De tocaia está à espera uma poesia!

Uma concepção me vem “turva”!

Ela me avisa com sua empatia...

No horizonte de versos tremula a bandeira

Signo de paz, que me compraz!

Na estrada da vida vou a cavaleiro da estrada!

Em berço poético descanso em minha estada!

Lá está ela altaneira e vigorosa

No além fronteira, e viçosa,

Minha memória faz uma história!

Gloria de luzes e sem cruzes.

Divisor literato entre trevas e

Conhecimentos, o saber é

Desiderato de desejos...

Ao poetar são ensejos!

Seus limites vão além das letras...

Poesias, que se escondem atrás da lua

Pelo universo voam como borboletas

Sobem e descem como divinas gruas!

Do poeta elas se servem... E dele sorvem

Néctar dulcíssimo nos favos do amor!

Vetor da sabedoria elas o envolvem

No fronteiriço tempo de torpor!

Nas fronteiras da poesia

Outro mundo se descortina

E, o poeta segue sua homilia

Desnudando sua sina!

Jose Alfredo

Jose Alfredo
Enviado por Jose Alfredo em 27/10/2021
Reeditado em 28/10/2021
Código do texto: T7372672
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