FRONTEIRAS
NAS FRONTEIRAS DA POESIA
Bem pra lá onde o vento faz a curva
De tocaia está à espera uma poesia!
Uma concepção me vem “turva”!
Ela me avisa com sua empatia...
No horizonte de versos tremula a bandeira
Signo de paz, que me compraz!
Na estrada da vida vou a cavaleiro da estrada!
Em berço poético descanso em minha estada!
Lá está ela altaneira e vigorosa
No além fronteira, e viçosa,
Minha memória faz uma história!
Gloria de luzes e sem cruzes.
Divisor literato entre trevas e
Conhecimentos, o saber é
Desiderato de desejos...
Ao poetar são ensejos!
Seus limites vão além das letras...
Poesias, que se escondem atrás da lua
Pelo universo voam como borboletas
Sobem e descem como divinas gruas!
Do poeta elas se servem... E dele sorvem
Néctar dulcíssimo nos favos do amor!
Vetor da sabedoria elas o envolvem
No fronteiriço tempo de torpor!
Nas fronteiras da poesia
Outro mundo se descortina
E, o poeta segue sua homilia
Desnudando sua sina!
Jose Alfredo