ZÉFIRO
Para uns, que nunca são poucos,
Apenas folhas que balançam
Pra lá...e...pra cá!
Para outros tantos,
Tão somente um ventinho
Com folhas a balançar!
À outros vários,
Correria, prenuncio de mau tempo
Ventania, vendaval, azar!
Para mim:
...tudo Poesias!
Para uns, que nunca são poucos,
Apenas folhas que balançam
Pra lá...e...pra cá!
Para outros tantos,
Tão somente um ventinho
Com folhas a balançar!
À outros vários,
Correria, prenuncio de mau tempo
Ventania, vendaval, azar!
Para mim:
...tudo Poesias!
Folhas verdes, bailam e dançam
Dobram-se nos talos e se sacodem
Vento chato que os balançam
Secas folhas que se lançam
Brotos, flores, galhos
Desprendendo, folhas das árvores!
Amedronta sem dó, passarinhos
Varrem chão, remexem lugar
Põem em perigo, ninhos
Tenra vida dos filhotinhos!
Impedindo-os, poder voar! Manso, pra se formar vendaval
Bagunçando todo ar
Se junta ao terror, temporal
Temperando zéfiro, com pitadas de sal
Tirando da areia alva a paz, agitando a calma do mar!
Quando se vê, arco-iris, sempre a maior fantasia
Quando menos se espera, sol
Novo mar, novo ar, novo dia
E é vida nova que segue, teima, reina e principia
Pra mais tarde, a tarde, virar um belo arrebol!
Refeito o encanto, a ordem, o poder e a magia
Em noite de estrelas vadias e a lua, à vagar
Cessa-se o sopro do medo, o temor se faz calmaria
E tudo se resume numa linda poesia
Já que o amor dita o tempo, e é tempo de amar!