Rosa e Dourado
Era uma noite fria, o cigarro entre meus dedos, e a fumaça que pairava em minha frente, sobre minha cabeça e em todo o resto do cômodo me desnorteava e me consumia, me engolia sem vírgula. Saia poesia dela, mais até do que eu poderia escrever. As luzes que iluminava um pouco o ambiente saia mais de mim do que de qualquer outro lugar.
Eu queimava e ardia, tinha sede de viver, conhecer, imaginar, criar.
E isso era para ser um um recorte do meu eu contagiada por uma euforia que chegou sem avisar, e durou menos do que eu gostaria
O cigarro apagou.
A fumaça sumiu, e eu me senti vazia de novo
Então acendi outro cigarro
Vou tentar mais uma vez e espero que nessa próxima tentativa eu consiga externalizar o que eu queria quando comecei isso daqui.