1/4 de ternura eu punha no silêncio
1/4 de ternura eu punha no silêncio,
em pequenos retalhos as cores vão aparecendo
como ministros do interior de um povo que ainda não sabemos,
mas há ternura no silêncio, e faz bem às mãos, cora as bochechas.
De repente uma raiz fora de si atravessou a rua rumo à liberdade que lhe dava a tabuleta: [Esqueça as tabuletas e seja feliz].
E pôs em cima 3/4 de ternura: a poesia.
O homem nunca vai saber a histeria da flor pela pupila,
mas a altura que meço de mim com minha alma é meu poema;
minha rima de Urupema, ema ema ema ema...