A desvairada
Sem gritar o verso nada prova; há de ser desvairada a poesia.
E dizer os assombros,
as sensações de fome.
Em rompimento aos romeiros, levar rifles.
Fingir doçura aos dedos do inimigo,
e por sobre o gemido este pigarro:
RAM-RAM
Caso contrário o poema há de pousar muito abaixo do nível das estantes, ou em fundo de mata entre quatis, e as tolices balançando às ancas, e longos joelhos nas pernas curtas, quatis!