Um dia de poesia...

 Cansado, não se entrega o velho homem;
Seus passos tropeçam nas curvas,
A esperar pela última sombra do dia!


          Vai dormir, sem ver o anoitecer nascendo;
Mas é agraciado vendo a dança de todas as estrelas,
Enquanto a madrugada assegura  pernoite, cedinho!
 
Cada vez menos reconhece o que mira;
O sol lhe esgueira, afugenta e cala sua energia,
Porém nunca hão de faltarem, palavras!

Versos amaciados adoçam as mãos;
Um dedicado papel, resiliente recebe seus ‘ais’;
Aberto, sempre esperando por seu alento!  

 
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Mas se sua visão ofusca, turva lhe os sentidos;
Jardins floridos e coloridos, compensam seu ser
Passarinhos, borboletas e mais.., acendem lhe as linhas!

Um arrebol antes de ver lhe bocejar, perpetua insólita cena;
Ao arrear dos braços um risco torto faz surgir inacabada letra
Para no amanhã, virar derradeira estrofe de mais um poema!

 
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   ...e tudo Graças a Deus, recomeçando novamente!
SERRA GERAL
Enviado por SERRA GERAL em 06/06/2021
Reeditado em 06/06/2021
Código do texto: T7272965
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