Um dia de poesia...
Cansado, não se entrega o velho homem;
Seus passos tropeçam nas curvas,
A esperar pela última sombra do dia!
Vai dormir, sem ver o anoitecer nascendo;
Mas é agraciado vendo a dança de todas as estrelas,
Enquanto a madrugada assegura pernoite, cedinho!
Enquanto a madrugada assegura pernoite, cedinho!
Cada vez menos reconhece o que mira;
O sol lhe esgueira, afugenta e cala sua energia,
Porém nunca hão de faltarem, palavras!
Versos amaciados adoçam as mãos;
Um dedicado papel, resiliente recebe seus ‘ais’;
Aberto, sempre esperando por seu alento!
Mas se sua visão ofusca, turva lhe os sentidos;
Jardins floridos e coloridos, compensam seu ser
Passarinhos, borboletas e mais.., acendem lhe as linhas!
Um arrebol antes de ver lhe bocejar, perpetua insólita cena;
Ao arrear dos braços um risco torto faz surgir inacabada letra
Para no amanhã, virar derradeira estrofe de mais um poema!
...e tudo Graças a Deus, recomeçando novamente!