CAMÕES EM DOIS TEMPOS
 
                             
Entre mares nunca dantes navegados  
A poesia Camoniana viaja num veleiro  
Seu nome é Lusíadas e nele, o mundo  
Se faz palco do amor, guerras, tempestades  
  
Um amor que arde sem se ver   
Quantas gerações tentou decifrá-lo?  
Quantos de nós tentou vivê-lo?  
A cada amor cabe uma resposta.  
  
Também embarco num veleiro   
Imagino Camões e Legião Urbana  
Cantando um amor em solo brasileiro 
Numa praia do Norte ou do Sul 
  
O tempo muda, os sonhos mudam  
O mundo persiste em mudanças   
O bem e o mal se alternam  
A poética de Camões prevalece  
   
Hoje, jovens cantam Legião Urbana  
Com verso de Camões e Renato Russo  
“‘Amor é fogo que arde sem se ver “  
No contexto de um novo tempo.  
   
 Dois tempos que se redescobrem   
Num belo exercício de intertextualidade   
Onde o passado e presente reafirmam  
Ser o amor o caminho do encontro.