QUIXOTE, O POEMA
O Quixote é ao quando.
É ser aos moinhos
Posta destemida mente
E assim ser, e ao
Assim sendo, do ir
Se sendo, por-se a soar
Todo em palavras
Quer se travas, lutas
Ou se mãos, em lavras
Ah, as palavras!
Sigo-as, seguindo-as
Sigo-me o ter sido
E não, o eu, o por inteiro
Do ido sentido do
Fazer-me desfazer-me.
Faço-me lanças
Aos moinhos, pás...
E o poema, é o
Que me resta.