Quando tomo da pena

Quando tomo da pena

e escrevo, os sentidos

se embriagam, risos

leves à boca pequena

se espalham pela sala

e se espraiam pelo quarto

nesse singelo ato

de registrar o que se fala.

Versejar é mesmo assim

uma conversa intimista;

a caneta faz a revista

no papel e não tem fim

esse papo tão gostoso

entre seres ideais

com ideias tão desiguais;

torna melhor o ano-novo.

#bispoeta