Assim nasce um poema
É do silêncio e da solidão,
da dor e do amor, que preciso,
para regar o meu juízo,
para aflorar a imaginação.
É de uma luz divina,
da lua cheia, de um céu estrelado.
Basta-me uma flor pequenina,
um pôr do sol encantado.
Um lápis já é o bastante
e um papel vincado, amolgado.
Assim, os versos brotam num instante
e o poema nasce aficionado.