Assim nasce um poema

É do silêncio e da solidão,

da dor e do amor, que preciso,

para regar o meu juízo,

para aflorar a imaginação.

É de uma luz divina,

da lua cheia, de um céu estrelado.

Basta-me uma flor pequenina,

um pôr do sol encantado.

Um lápis já é o bastante

e um papel vincado, amolgado.

Assim, os versos brotam num instante

e o poema nasce aficionado.

Sérgio Murilo
Enviado por Sérgio Murilo em 13/07/2020
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