UM VERSO
Queria escrever um verso,
Que a sua alma inunda
Que desça por sua espinha
Que toque até sua bunda
Que você possa ler e querer
Viajar, voar ou mesmo gozar
De tudo o que te dar prazer.
Um verso que seja perverso
Mas necessário de ser lido
Que chega aí sem cerimônia
E te grita alertas ao ouvido
Fazendo convite para cama
Com propostas irrecusáveis
De uma pessoa quase insana.
Ah, mas eu queria um verso
Que não tivesse o pudor
De chegar até você e dizer
Que quer prazer e não amor
Esse verso tão necessário
Que eu não posso escrever
Sem parecer ser um otário.
Por isso é que fico pensando
Sem poder o verso escrever
Te vejo e apenas te imagino
Você comigo a enlouquecer
Nós dois juntos nas alturas
Sem precisar desse verso
Para viver nossas loucuras.
Queria escrever um verso,
Que a sua alma inunda
Que desça por sua espinha
Que toque até sua bunda
Que você possa ler e querer
Viajar, voar ou mesmo gozar
De tudo o que te dar prazer.
Um verso que seja perverso
Mas necessário de ser lido
Que chega aí sem cerimônia
E te grita alertas ao ouvido
Fazendo convite para cama
Com propostas irrecusáveis
De uma pessoa quase insana.
Ah, mas eu queria um verso
Que não tivesse o pudor
De chegar até você e dizer
Que quer prazer e não amor
Esse verso tão necessário
Que eu não posso escrever
Sem parecer ser um otário.
Por isso é que fico pensando
Sem poder o verso escrever
Te vejo e apenas te imagino
Você comigo a enlouquecer
Nós dois juntos nas alturas
Sem precisar desse verso
Para viver nossas loucuras.