ESPAÇO-TEMPO

Fico parado, preso no branco vazio

no silêncio da janela, o imenso do céu

falo comigo indagações sem respostas

no continuo ponto retilíneo estelar

caos orgânico atemporal

disforme a luz que paira do céu

que vive, que morre ou que nasce?

se foi hoje, ontem ou depois?

em larga escala de tempo

em ondas gravitacionais

paira o espectro no ar,

sinto o homônimo do verbo

tecle reiniciar

respire o ar que respiro

seja a pessoa que sou

o opressor ou o oprimido?

nada é válido lá fora!!

todos perdidos num espaço vazio

anos luz do seu doce lar.

Cristiano Leandro
Enviado por Cristiano Leandro em 26/06/2020
Código do texto: T6988101
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