O FASCÍNIO DOS CAMPOS
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Pingos de chuva, dourados
Caindo, molha meus pés;
Resvalando sobre os telhados
De uma casinha de sapé!
 O jardim na madrugada
Aguado pelo sereno; 
No vaso uma flor juntada
Já morrendo ao relento!

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Uma borboleta pousada
Num ramo de galho extremante;
Um beija-flor na sacada
Que sassaríca asas, distante;
Esperando a deixa, o momento
Para enfim, se aproximar;
À sugar  da seiva doce
Que só pensa, devorar!
 De minha janela olhando a cena
Em lágrimas, agradecendo a DEUS;
Inigualável visão amena
Que ali me concedeu!
Era aquilo que eu procurava
Pra justificar os meus dias
O verso sutil que me faltava
Nesta minha POESIA!

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SERRA GERAL
Enviado por SERRA GERAL em 30/03/2020
Reeditado em 30/03/2020
Código do texto: T6901734
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