"Toc-toc"
- Quem é?
"Toc-toc"
- Quem é?!
"Toc-toc"
- Quem é?! Diga logo!
- Eu sou apenas o que bate a porta, mas não fala.
- Como não fala, se acabara de falar? E qual o motivo de bater-me a porta, se não tens nada a dizer?
- Decidi que sou o que bate a porta, e que agora também fala.
- E porque assim tão repentinamente, tal mudança fizeste?
- Porque assim eu quis.
- Oh céus, haja-me paciência. Me diga quem és!
- Ha-ha-ha!
- Qual a graça?!
- HA-HA-HA!!!
- Por que me fazes de palhaço? Não tens serviço? Se não tens, arrume um que lhe ocupe a mente, e não me faça perder tempo, junto com a paciência, que já nem tenho.
- Serviço? Não, não gosto. Vou continuar aqui, e cansei de ficar em pé. Sentarei-me neste tapete sujo aqui do lado de fora, até que me convides a entrar, ficar de pé já me cansara as pernas.
- Ótimo, fique à vontade, pois, quem espera sentado poupa mais energia. Aguarde a chegada da solidão, para que ela lhe sirva de companhia. Cansei-me.
- Faça o que quiser, pensas que me importo? Uma desventura a mais, outra a menos, numa vida cheia de desgraça, é como um pingo de chuva a quem já encharcado estivera.
- Se encharcado fosse, menos mal estaria. Está afogado em loucura. Uma mente nessas condições, precisa de ajuda.
- Pois não quero ajuda, não preciso de ajuda, eu sou o que sou, nada muda!
- Você tem que ir embora, vá embora!
- Não quero, não irei, estou esperando você abrir.
- Sinto muito, mas não te conheço, e não abrirei!
- Já me vistes repetidas vezes, está cansado de saber da minha existência, e passa a vida me ignorando. Tolo, abra logo.
- Sinto muito, mas não conheço ninguém que tenha pensamentos tão inconstantes, que seja tão debochado quanto preguiçoso, pessimista, orgulhoso, teimoso e mal-educado. Como se não bastasse tudo isso, ainda coloca-me em situação adversa sem fundamento, e julga-me como tolo...
- Levantara todos estes fatos e ainda permanece em dúvida? És um tolo ao quadrado. À essa altura já devia saber quem sou.
- Já que me julgas tão tolo, ajude-me um pouco, dê-me uma pista!
- Não és o único tolo, há vários como você, e julgo todos da mesma forma, estúpidos como a porta defronte a mim.
- Então vamos logo sábio, dê-me uma pista de quem és. Cansei de especular, mostre-me logo a verdade!
- "O mundo é cheio de meias verdades, as pessoas só revelam aquilo que lhes convém."
- Ora, vejam só! Vejo que de alguma forma me conheces, pois esta frase é minha.
- E porque não aprendera com a própria frase?
- Esta serve mais para ti!
- Eureka! Fim do mistério. Descobrira quem sou!
- Descobri? Quem és tu?
- Não é óbvio? Sou parte da sua própria existência, que não desejas enxergar. Eu sou você, hipócrita. Escrevemos juntos estes versos.
- Quem é?
"Toc-toc"
- Quem é?!
"Toc-toc"
- Quem é?! Diga logo!
- Eu sou apenas o que bate a porta, mas não fala.
- Como não fala, se acabara de falar? E qual o motivo de bater-me a porta, se não tens nada a dizer?
- Decidi que sou o que bate a porta, e que agora também fala.
- E porque assim tão repentinamente, tal mudança fizeste?
- Porque assim eu quis.
- Oh céus, haja-me paciência. Me diga quem és!
- Ha-ha-ha!
- Qual a graça?!
- HA-HA-HA!!!
- Por que me fazes de palhaço? Não tens serviço? Se não tens, arrume um que lhe ocupe a mente, e não me faça perder tempo, junto com a paciência, que já nem tenho.
- Serviço? Não, não gosto. Vou continuar aqui, e cansei de ficar em pé. Sentarei-me neste tapete sujo aqui do lado de fora, até que me convides a entrar, ficar de pé já me cansara as pernas.
- Ótimo, fique à vontade, pois, quem espera sentado poupa mais energia. Aguarde a chegada da solidão, para que ela lhe sirva de companhia. Cansei-me.
- Faça o que quiser, pensas que me importo? Uma desventura a mais, outra a menos, numa vida cheia de desgraça, é como um pingo de chuva a quem já encharcado estivera.
- Se encharcado fosse, menos mal estaria. Está afogado em loucura. Uma mente nessas condições, precisa de ajuda.
- Pois não quero ajuda, não preciso de ajuda, eu sou o que sou, nada muda!
- Você tem que ir embora, vá embora!
- Não quero, não irei, estou esperando você abrir.
- Sinto muito, mas não te conheço, e não abrirei!
- Já me vistes repetidas vezes, está cansado de saber da minha existência, e passa a vida me ignorando. Tolo, abra logo.
- Sinto muito, mas não conheço ninguém que tenha pensamentos tão inconstantes, que seja tão debochado quanto preguiçoso, pessimista, orgulhoso, teimoso e mal-educado. Como se não bastasse tudo isso, ainda coloca-me em situação adversa sem fundamento, e julga-me como tolo...
- Levantara todos estes fatos e ainda permanece em dúvida? És um tolo ao quadrado. À essa altura já devia saber quem sou.
- Já que me julgas tão tolo, ajude-me um pouco, dê-me uma pista!
- Não és o único tolo, há vários como você, e julgo todos da mesma forma, estúpidos como a porta defronte a mim.
- Então vamos logo sábio, dê-me uma pista de quem és. Cansei de especular, mostre-me logo a verdade!
- "O mundo é cheio de meias verdades, as pessoas só revelam aquilo que lhes convém."
- Ora, vejam só! Vejo que de alguma forma me conheces, pois esta frase é minha.
- E porque não aprendera com a própria frase?
- Esta serve mais para ti!
- Eureka! Fim do mistério. Descobrira quem sou!
- Descobri? Quem és tu?
- Não é óbvio? Sou parte da sua própria existência, que não desejas enxergar. Eu sou você, hipócrita. Escrevemos juntos estes versos.