Resumo

Minha poesia mora na incerteza.

Casa simplória, sem fundamentos.

Não tem rima, estrofe ou verso.

É trem sem trilhos.

Trovoada.

É o som da chuva nos dias quentes.

Minha poesia mora na saudade.

Humilde bairro periférico.

Não tem estrutura, saneamento.

É chão de barro.

Escultura.

Calor do sol em dias de inverno.

Minha poesia mora no infinito.

Estrela cadente em céu sem nuvens.

Não tem cultura, de poucos verbos.

É inversão.

Ruptura.

É brisa calma em tom reverso.

Déda Lizz
Enviado por Déda Lizz em 20/02/2020
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