Estranha
Ela é estranha a menina,
Odeia a realidade mas não escreve fantasia.
Apesar de retratar a morte com muita dor,
Ela não louva a vida.
Faz poema por pura birra,
Trata da poesia em metalinguagem.
Trata de si assim.
Se desfez de si.
Sabe lá quem era?
Ninguém soube nunca nem ela.
Sabe si sobressair.
Não se conforma em não confundir.
Com o pesar quer se fundir.
Antes te tudo paro aqui.