METAPOEMAS

POEMA LITERATO

Com ínfimas pinceladas sobre a tez da existência,

E, peremptórias inspirações cabais, o poeta traça

Imperceptíveis coordenadas no planeta romântico

Buscando os contra azimutes de suas direções

Nas contra mãos de suas investidas enrustidas.

E, escondidas nas realidades de seu observatório,

O poeta pressente tênue inspiração sentida pelo coração!

Sua mente capta como parabólica de uma só frequência,

Raios fúlgidos da concepção de mais um poema,

Semelhante ao teorema resoluto de suas percepções!

Este poema, na medida de seu vernáculo é o tentáculo

Dos proselitismos poéticos de versos patéticos!

No pensar do poeta, teias são tecidas à frente de sua mente!

Sobre a tez de sua vida, leve camada de verniz dá-lhe brilho,

Ainda, que, opaco, confunde-lhe a exuberância mística

De sua poesia... Na sua caminhada o poeta sente-se andarilho...

Literata literatura, sem estrutura vernacular, vai capitular!

“Poema literato”, é, o que, o poeta vomita de sua marmita

Ao fim do dia de tantas inglórias, mas, de impolutas vitórias!

Jose Alfredo

Jose Alfredo
Enviado por Jose Alfredo em 20/06/2019
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