METAPOEMAS
POEMA LITERATO
Com ínfimas pinceladas sobre a tez da existência,
E, peremptórias inspirações cabais, o poeta traça
Imperceptíveis coordenadas no planeta romântico
Buscando os contra azimutes de suas direções
Nas contra mãos de suas investidas enrustidas.
E, escondidas nas realidades de seu observatório,
O poeta pressente tênue inspiração sentida pelo coração!
Sua mente capta como parabólica de uma só frequência,
Raios fúlgidos da concepção de mais um poema,
Semelhante ao teorema resoluto de suas percepções!
Este poema, na medida de seu vernáculo é o tentáculo
Dos proselitismos poéticos de versos patéticos!
No pensar do poeta, teias são tecidas à frente de sua mente!
Sobre a tez de sua vida, leve camada de verniz dá-lhe brilho,
Ainda, que, opaco, confunde-lhe a exuberância mística
De sua poesia... Na sua caminhada o poeta sente-se andarilho...
Literata literatura, sem estrutura vernacular, vai capitular!
“Poema literato”, é, o que, o poeta vomita de sua marmita
Ao fim do dia de tantas inglórias, mas, de impolutas vitórias!
Jose Alfredo