A um poeta
Um certo poeta
de certo dia de minha vida
Que luar!
Que sombra frondosa de frutas doces e macias,
os sorrisos.
Que sonhar,
de sonho longo e vadio,
os olhares.
ah essa vida redemoinha
todos os santos em pagãos,
todas as horas em nãos
e ais em vão.
Se houve poesia? Sim,
posto que é drama.
Se há esperança? Não,
posto que és chama:
Chamuscando almas
de infinito.
a um poeta