TIMONEIRO PAULINHO & EU

OLÁ, COMO VAI ?

Vou como vento, como vim,

Comovente,co-movido, como vê-la,

Como estrela,pó de nebulosa,

Universo crescente sem sim,

Arestas nenhumas para descrevê-la,

Uma vida real ou fantasiosa...

UM SONO TRANQUILO,QUEM SABE ?

Sonhei dias melhores, vieram esmiuçados,

Sonhos todos em frangalhos, tempestades

Tonitroantes ralhos e relhos e rilhares.

Sonhos desde o princípio assim fadados

A se confrontarem com a realidade,

Cervejas cuspidas às mesas de bilhares.

PRESSA... ALMA DOS NEGÓCIOS... TAMBÉM SÓ ANDO A CEM...

A urgência pautou meus dias

Fosse na tristeza ou nas alegrias,

Mas havia os negócios, só andei a cem,

Precisávamos nos ver,tão bom seria,

Mas não telefono para mais ninguém,

Tranquei a porta na tramela e aldravia.

FOGE À LEMBRANÇA...PRECISO BEBER... SINAL...NÃO ESQUEÇA,ADEUS

Todas dores puseram-se feito o Sol,

Mas de um Sol que realmente morre.

Acho que bebi demais, digo disparates...

O sinal, o sinal... gol farei, sou futebol,

Cerveja, feijão com arroz,nas veias corre

O rio que passou e não foi o Eufrates...

Tributo a Paulinho da Viola e à minha escola preferida, a Portela.

Camilo Jose de Lima Cabral
Enviado por Camilo Jose de Lima Cabral em 23/03/2019
Reeditado em 24/03/2019
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