A caneta do poeta
A caneta do poeta é louca
Ou melhor,foi enlouquecida
Com as ideias bagunçadas
De uma mente extravasada
A mesma que escreve belezas
Sobre as rosas vermelhas
Que lembram a delicadeza
Do amor cheio de pureza
É a mesma que cospe acidez
No rosto dos leitores despercebidos
Do seu cotidiano falho e estático
Tentando despertá-los do pesadelo
É bipolar
Certeza!
Mas nunca falsa
Talvez surreal
Mas nunca abandona
Aquele que a ama.