O lápis e a borracha

Com versos simples escrevo minha sina,

Em um papel de rascunho, tudo o que escrevo me ensina.

Minhas mãos reproduzem o mais belo pensamento

O versejar de cada estrofe conduz-me ao emolumento.

O que a mente projeta, o corpo reproduz.

As letras juntam-se e o papel aduz.

A ideia torna-se um texto

e a junção das emoções forma um esto.

De pequenas ideias surge a poesia.

Com grandes emoções transcritas, ofereço-lhes de cortesia.

Quando vós lerdes com os corações abertos,

vós sentirdes totalmente libertos.

Emoção ao escrever ei sempre de transparecer.

Porque tudo o que monto, são caminhos que ei de aprender.

Escrevo minhas palavras em um só tempo.

Não preciso pensar muito, só precisa de um momento.

A poesia serve para inspirar.

Serve pra reescrever caminhos, e por eles até trilhar.

A poesia veio pra me acalmar

e a minha história, continuar a tracejar.

Um dia olharei pra trás e verei o quanto de mim foi deixado.

Cada pedaço de pensamento, cada história de apaixonado...

Mas minhas poesias nunca deixarei de escrever,

pois a honra é deixada, mas a carne vai perecer.

Nossa história nunca será esquecida.

Passarão anos, e as lembranças são enaltecidas.

Nada pode apagar o que escrevemos até agora.

Só reconstruir, o que a poesia fez outrora.

O que pode apagar o que é escrito,

somente deixa marcas onde é transcrito.

Semelhante à uma folha quando é preenchida

A da frente pode até ser esquecida, mas a de trás não perde a marca referida.

Do mesmo modo em que escrevo minha saga,

tudo o que o lápis escreve, a borracha apaga.

Caio Vieira
Enviado por Caio Vieira em 21/09/2018
Código do texto: T6455442
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