O lápis e a borracha
Com versos simples escrevo minha sina,
Em um papel de rascunho, tudo o que escrevo me ensina.
Minhas mãos reproduzem o mais belo pensamento
O versejar de cada estrofe conduz-me ao emolumento.
O que a mente projeta, o corpo reproduz.
As letras juntam-se e o papel aduz.
A ideia torna-se um texto
e a junção das emoções forma um esto.
De pequenas ideias surge a poesia.
Com grandes emoções transcritas, ofereço-lhes de cortesia.
Quando vós lerdes com os corações abertos,
vós sentirdes totalmente libertos.
Emoção ao escrever ei sempre de transparecer.
Porque tudo o que monto, são caminhos que ei de aprender.
Escrevo minhas palavras em um só tempo.
Não preciso pensar muito, só precisa de um momento.
A poesia serve para inspirar.
Serve pra reescrever caminhos, e por eles até trilhar.
A poesia veio pra me acalmar
e a minha história, continuar a tracejar.
Um dia olharei pra trás e verei o quanto de mim foi deixado.
Cada pedaço de pensamento, cada história de apaixonado...
Mas minhas poesias nunca deixarei de escrever,
pois a honra é deixada, mas a carne vai perecer.
Nossa história nunca será esquecida.
Passarão anos, e as lembranças são enaltecidas.
Nada pode apagar o que escrevemos até agora.
Só reconstruir, o que a poesia fez outrora.
O que pode apagar o que é escrito,
somente deixa marcas onde é transcrito.
Semelhante à uma folha quando é preenchida
A da frente pode até ser esquecida, mas a de trás não perde a marca referida.
Do mesmo modo em que escrevo minha saga,
tudo o que o lápis escreve, a borracha apaga.