Quase que o sol se viu quadrado!
De tanto esperar
Por quem não lhe atendia
A lua raivosa se prostra no céu
Ante a vinda da luz matinal
Segura á seu lado
Milhares de estrelas novinhas
Cobertas com um enorme véu
Pois precisa intimar seu marido fujão,
O tal do “seu” sol colossal.
O delegado trovão metido
Astuto como ele só,
Percebeu que a coitadinha da lua
Estava cheia de novo
Se escondendo o barulhento se cala
ficando na espreita matutando, não é nada bobo
Tramando mais uma das suas
Atrás no alto de um morro
Desconfiado quer saber
O que de fato aconteceu,
por qual razão que ela ficou
E ainda não se escondeu.
No instante que o esquentadinho
Faceiro e radiante
Chega assoviando, aquecendo a aurora
Desesperada a Lua, atira-se á frente,
pra descobrir se ele á tinha esquecido
Nesta hora se emociona e chora
Ele querendo saber,
por que ainda no céu presente
O que teria acontecido?
Perguntando por que não fora embora
Nervosa até range os seus dentes
Apresenta as filhas ao pai
O dito cujo, fujão marido.
Sem saber o que dizer e fazer,
Cuspindo faíscas no chão
Vai caindo-lhe as fichas
Gelado e sem ação
O sol tenta rapidinho
Aplacar seu coração
Um pouco menos nervosinho
Acobertado por um arco-íris, seu cúmplice
Protegendo o amigo lambão
Despontando de traz das montanhas
Com urros que lhe sai das entranhas,
O barulhento e alarmante
O maluco delegado trovão
E intima de uma vez todos dois,
O comparsa e o amiguinho fujão
Que estão ambos enrolados
Ele, o Sol com a Lua
E ambos com o delegado berrão.
Desesperada e aflita
A lua desabafa ao marido:
- Você me prometeu um dia
Amor e muito carinho
Atenção e dedicação
Espero não tenhas esquecido,
Pois nunca mais me procurastes.
Fui enganada e abandonada
Junto com nossas filhas
Perdidas soltas no espaço
Eu te esperando na janela do infinito,
As coitadinhas tristes
Chorando no terraço
Por isso estou aqui
Vagando milhas e milhas
Pra saber , agora ,o quê que eu faço?
A lua indo mais longe
Lembrando de uma bela noite
E foi bem neste dia
Depois de um lindo arrebol
Que vi onde tu te escondes
Passava muito da meia-noite
Irrompestes a madrugada fria
Me apaixonei por você meu Sol
Gostei até de sua ousadia
Mais ainda deste teu bronze
Após este pernoite
Desaparecendo, que covardia.
Sem saber onde tu fostes
Entristeci entrei no quarto
Chorei noites e dias
Esperando notícias suas
Ficando até hoje, assim triste E
tão arredia.
Resolvido o problema!
Desta história de rancor
O Sol se diz arrependido
Prometendo com seu calor
Reconhecer as lindas meninas
As estrelinhas do Senhor
E nunca mais ficarão sozinhas.
Pergunta ele então nesta hora á amada
Quer se casar comigo luazinha?
E pra sempre ser meu amor?
De tanto esperar
Por quem não lhe atendia
A lua raivosa se prostra no céu
Ante a vinda da luz matinal
Segura á seu lado
Milhares de estrelas novinhas
Cobertas com um enorme véu
Pois precisa intimar seu marido fujão,
O tal do “seu” sol colossal.
O delegado trovão metido
Astuto como ele só,
Percebeu que a coitadinha da lua
Estava cheia de novo
Se escondendo o barulhento se cala
ficando na espreita matutando, não é nada bobo
Tramando mais uma das suas
Atrás no alto de um morro
Desconfiado quer saber
O que de fato aconteceu,
por qual razão que ela ficou
E ainda não se escondeu.
No instante que o esquentadinho
Faceiro e radiante
Chega assoviando, aquecendo a aurora
Desesperada a Lua, atira-se á frente,
pra descobrir se ele á tinha esquecido
Nesta hora se emociona e chora
Ele querendo saber,
por que ainda no céu presente
O que teria acontecido?
Perguntando por que não fora embora
Nervosa até range os seus dentes
Apresenta as filhas ao pai
O dito cujo, fujão marido.
Sem saber o que dizer e fazer,
Cuspindo faíscas no chão
Vai caindo-lhe as fichas
Gelado e sem ação
O sol tenta rapidinho
Aplacar seu coração
Um pouco menos nervosinho
Acobertado por um arco-íris, seu cúmplice
Protegendo o amigo lambão
Despontando de traz das montanhas
Com urros que lhe sai das entranhas,
O barulhento e alarmante
O maluco delegado trovão
E intima de uma vez todos dois,
O comparsa e o amiguinho fujão
Que estão ambos enrolados
Ele, o Sol com a Lua
E ambos com o delegado berrão.
Desesperada e aflita
A lua desabafa ao marido:
- Você me prometeu um dia
Amor e muito carinho
Atenção e dedicação
Espero não tenhas esquecido,
Pois nunca mais me procurastes.
Fui enganada e abandonada
Junto com nossas filhas
Perdidas soltas no espaço
Eu te esperando na janela do infinito,
As coitadinhas tristes
Chorando no terraço
Por isso estou aqui
Vagando milhas e milhas
Pra saber , agora ,o quê que eu faço?
A lua indo mais longe
Lembrando de uma bela noite
E foi bem neste dia
Depois de um lindo arrebol
Que vi onde tu te escondes
Passava muito da meia-noite
Irrompestes a madrugada fria
Me apaixonei por você meu Sol
Gostei até de sua ousadia
Mais ainda deste teu bronze
Após este pernoite
Desaparecendo, que covardia.
Sem saber onde tu fostes
Entristeci entrei no quarto
Chorei noites e dias
Esperando notícias suas
Ficando até hoje, assim triste E
tão arredia.
Resolvido o problema!
Desta história de rancor
O Sol se diz arrependido
Prometendo com seu calor
Reconhecer as lindas meninas
As estrelinhas do Senhor
E nunca mais ficarão sozinhas.
Pergunta ele então nesta hora á amada
Quer se casar comigo luazinha?
E pra sempre ser meu amor?