Desabafo de um poeta.
Tantos poetas silenciados
Pelos crivos da falsa moral
Muitos não são graduados
Ricos ou concursados
Nem precisam, por sinal!
Vejo poesia nos muros
Nos grandes supermercados
Nas curvas dos corpos "impuros"
Nos beijos dos namorados
Poesia por si só existe
Mas insiste no poeta
Nos olhos da moça triste
Na palavra predileta
Tanta poesia morta
Nos olhares, na agonia
Escrevem em linha torta
Tendo a inveja como guia
Quisera, por bem, quisera!
Ver o homem, qualquer dia
Que na vida, o que importa
É viver em poesia!