A MARÉ IA
Primeiro um pé
depois o outro
fica a brincar de
tchuá tchuá,
é só
quando mergulho
e quando o ar
acabando
sufocando
de vazio
o espaço
do meu peito
que me lembro
que não sei nadar.
Não conheço o Mar,
a Maré ou a água,
só a espuma
que apaga
meu poema.
Inclusive este.
Dedicado a
Maria Farias