A MARÉ IA

Primeiro um pé

depois o outro

fica a brincar de

tchuá tchuá,

é só

quando mergulho

e quando o ar

acabando

sufocando

de vazio

o espaço

do meu peito

que me lembro

que não sei nadar.

Não conheço o Mar,

a Maré ou a água,

só a espuma

que apaga

meu poema.

Inclusive este.

Dedicado a

Maria Farias

Diego Duarte
Enviado por Diego Duarte em 10/07/2018
Reeditado em 10/07/2018
Código do texto: T6386492
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