Reedição:
SER POETA!
SER POETA!
(Poeta é um doido de pedra e de sonho, um lunático!)
Meio fora do centro, de si e do tempo;
Que pensa tornar esse mundo fantástico e menos real;
Pinta a vida que é dura, cheia de vícios e sofrimentos,
Com uma cor diferente, empunhando um pincel especial!
Sua mão é teleguiada pra fazer do feio, o bonito;
Ajudada por um mutirão de idéias, alma e coração;
Sob as bênçãos de Deus que é o Ser de Supremo Espírito,
Transforma o azul do céu num índigo mar de ilusão!
Às vezes se faz até um mentiroso, quase perfeito;
Engana-se a si mesmo e acha tudo valer á pena;
Tem fé que esse mundo, quem sabe, ainda possa ter jeito,
Um alquimista incorrigível que insiste mudar esta cena!
Só ele pode mentir no intuito da redenção coletiva;
Quer mostrar sob outro prisma que tudo vai melhorar;
Se engana, cai e levanta com bofetadas da vida,
Sabe que é voz vencida, mas prefere querer se enganar!
Para ele um simples risco no céu é um lindo pássaro voando;
Um morro pode transformar-se nas mãos postas de Deus;
E um rio agonizante sem forças pedi e suplíca, mostrando
Que o homem esqueceu sua essência e que o amor se perdeu!
Meio fora do centro, de si e do tempo;
Que pensa tornar esse mundo fantástico e menos real;
Pinta a vida que é dura, cheia de vícios e sofrimentos,
Com uma cor diferente, empunhando um pincel especial!
Sua mão é teleguiada pra fazer do feio, o bonito;
Ajudada por um mutirão de idéias, alma e coração;
Sob as bênçãos de Deus que é o Ser de Supremo Espírito,
Transforma o azul do céu num índigo mar de ilusão!
Às vezes se faz até um mentiroso, quase perfeito;
Engana-se a si mesmo e acha tudo valer á pena;
Tem fé que esse mundo, quem sabe, ainda possa ter jeito,
Um alquimista incorrigível que insiste mudar esta cena!
Só ele pode mentir no intuito da redenção coletiva;
Quer mostrar sob outro prisma que tudo vai melhorar;
Se engana, cai e levanta com bofetadas da vida,
Sabe que é voz vencida, mas prefere querer se enganar!
Para ele um simples risco no céu é um lindo pássaro voando;
Um morro pode transformar-se nas mãos postas de Deus;
E um rio agonizante sem forças pedi e suplíca, mostrando
Que o homem esqueceu sua essência e que o amor se perdeu!