ETERNAL (rondó)
ETERNAL (rondó)
Não o poeta, sim a poesia
Em cada verso haveria-
De permanecer por inteiro.
Do que posto em ritmo ligeiro,
Faz-se alimento à fantasia!
E, sem saber porque escrevia,
Fazer caber tudo o que havia
Dentro do metro mais certeiro
-- Não o poeta, sim a poesia.
E, sem saber o que queria,
Fazer da rima o dia a dia,
Não por fama ou por dinheiro
Até o instante derradeiro...
No afã de que eternal fazia
-- Não o poeta, sim a poesia.
Betim - 18 06 2018