CONTO: “Tentando fazer um poema sem RIMAS”...
Pra mim ela é sinônimo de Poesia;
Sei que não consta assim no dicionário;
Mas, se pudesse no Aurélio incluiria;
Traduz toda profundidade da emoção;
Dando ao Poeta mais argumentos;
Explicando melhor o que está guardado;
Lá no cantinho do seu Coração!
Pensando sob um outro Prisma;
Imaginem comigo uma Cena:
De como ficaria esquisito e fraco;
Sem Rimas um simples Poema;
...Meio as avessas e sem graça;.
Algo do tipo, sem Pé e sem Cabeça;
Pra mim seria um “baita” Problema!
Posso tentar um dia, não sei se conseguiria;
Fazer um verso, um soneto ou uma Poesia;
Sem Rimas, sem compasso e sem cor;
Acredito nem explicaria bem uma dor;
Ficaria meio sem gosto e acho até muito chato;
Seria como não ter banco na Praça;
Como tomar quentão no frio sem o álcool;
Com certeza se tornaria uma coisa sem graça!
Não querendo dizer desse jeito;
Não ser possível fazer Poesias assim;
Digo em meu caso particular;
Não sairia nem do lugar;
Tampouco saberia sequer Versejar;
Sem pensar em Rimas primeiro;
Rimando as coisas voltam a ter cores;
Vejam como fica bonito Rimar amores com flores;
Ficaria depois tudo mais fácil pra mim!
Vou prometer, confessando uma coisa a vocês;
Um dia, pensando ter descoberto uma Rima fiel;
Fui Rimar Mel com Véu, ficou muito feio eu sei;
Não bastasse ainda nesse Poema, Rimei Céu com Fel;
Nada, nada bom ficou e aí esbarrei em outro Problema;
Mas deu tempo pra consertar e então o que fiz?
Antes que minha agonia virasse um pranto;
E a tempo de Postar nesse nosso RECANTO...
Corrigi este Poema, reconheço sofrível,
Pra que não ficasse tão horrível,
Refiz, e ficou assim desse jeito:
“Lua cheia
LUA, Luz, Luarada,
O que FASES tão faceira
Por acaso vais casar?
Esquecestes Amiga Amada
Que agora já é NOITE
E ele já se PÔS pra descansar
A pouco mais de meia hora,
E só amanhã cedo, vai voltar?
Oh! Minha Querida
Ainda ao Luar á procurar?
Entendo seu Sofrimento,
Mas tenho nesse momento
Uma coisa pra te contar!
Soube da BOCA da NOITE,
Que ele anda o dia todo,
Pensando neste casamento
Nervoso no FIRMAMENTO
Flanando pra lá, pra cá!
Admiro Amor assim!
Só que apesar desse sofrer
Não tem blasfêmia, traição e trama.
Você Chora, Ele também...
Você Ama, ...também te Ama,
Abastecendo as NUVENS fartas
Pra depois Chover vocês!
Que dó ver tudo isso,
Tantas juras nessa procura
Sem se FITAR um ao outro!
E por Justiça DIVINA,
Diz você CHEIA Mel,
Que até nesse seu CÉU,
Também torcem e fazem Coro!
Tocam Harpas, Violinos!
Fazendo bailar ESTRELAS
Pra tapear a coitadinha,
Fecham logo seus ouvidos
Num puro ato de Amor,
Lá noutra dimensão
O SOL jura ao aceitar,
Ser pra sempre seu Marido!
SETE dias mais, se passam
Faz MINGUANTE a Esperança,
Aí vens desse seu Quarto,
Refeita feito criança.
Novinha Saltitante,
como se fora a primeira vez
Se Prostra no Horizonte
Fazendo o que sempre fez!
Rotina de amor sofrido!
Só é tristeza
Pra quem não conhece!
És LUA amada e abençoada
Agraciada por DEUS!
O Dom de Amar nunca se esquece!
Mas dá pena da bichinha
Pelo infinito
a vaguear sozinha!
Vai CRESCER, Vai ficar CHEIA,
Só não se enche de esperar,
Porque Enluarar é isso
Simplesmente
Amar/amar, ... e amar!”
Conclusão: ...não consegui!
Sem rimas,
Pra mim,
Não dá!!
Pra mim ela é sinônimo de Poesia;
Sei que não consta assim no dicionário;
Mas, se pudesse no Aurélio incluiria;
Traduz toda profundidade da emoção;
Dando ao Poeta mais argumentos;
Explicando melhor o que está guardado;
Lá no cantinho do seu Coração!
Pensando sob um outro Prisma;
Imaginem comigo uma Cena:
De como ficaria esquisito e fraco;
Sem Rimas um simples Poema;
...Meio as avessas e sem graça;.
Algo do tipo, sem Pé e sem Cabeça;
Pra mim seria um “baita” Problema!
Posso tentar um dia, não sei se conseguiria;
Fazer um verso, um soneto ou uma Poesia;
Sem Rimas, sem compasso e sem cor;
Acredito nem explicaria bem uma dor;
Ficaria meio sem gosto e acho até muito chato;
Seria como não ter banco na Praça;
Como tomar quentão no frio sem o álcool;
Com certeza se tornaria uma coisa sem graça!
Não querendo dizer desse jeito;
Não ser possível fazer Poesias assim;
Digo em meu caso particular;
Não sairia nem do lugar;
Tampouco saberia sequer Versejar;
Sem pensar em Rimas primeiro;
Rimando as coisas voltam a ter cores;
Vejam como fica bonito Rimar amores com flores;
Ficaria depois tudo mais fácil pra mim!
Vou prometer, confessando uma coisa a vocês;
Um dia, pensando ter descoberto uma Rima fiel;
Fui Rimar Mel com Véu, ficou muito feio eu sei;
Não bastasse ainda nesse Poema, Rimei Céu com Fel;
Nada, nada bom ficou e aí esbarrei em outro Problema;
Mas deu tempo pra consertar e então o que fiz?
Antes que minha agonia virasse um pranto;
E a tempo de Postar nesse nosso RECANTO...
Corrigi este Poema, reconheço sofrível,
Pra que não ficasse tão horrível,
Refiz, e ficou assim desse jeito:
“Lua cheia
LUA, Luz, Luarada,
O que FASES tão faceira
Por acaso vais casar?
Esquecestes Amiga Amada
Que agora já é NOITE
E ele já se PÔS pra descansar
A pouco mais de meia hora,
E só amanhã cedo, vai voltar?
Oh! Minha Querida
Ainda ao Luar á procurar?
Entendo seu Sofrimento,
Mas tenho nesse momento
Uma coisa pra te contar!
Soube da BOCA da NOITE,
Que ele anda o dia todo,
Pensando neste casamento
Nervoso no FIRMAMENTO
Flanando pra lá, pra cá!
Admiro Amor assim!
Só que apesar desse sofrer
Não tem blasfêmia, traição e trama.
Você Chora, Ele também...
Você Ama, ...também te Ama,
Abastecendo as NUVENS fartas
Pra depois Chover vocês!
Que dó ver tudo isso,
Tantas juras nessa procura
Sem se FITAR um ao outro!
E por Justiça DIVINA,
Diz você CHEIA Mel,
Que até nesse seu CÉU,
Também torcem e fazem Coro!
Tocam Harpas, Violinos!
Fazendo bailar ESTRELAS
Pra tapear a coitadinha,
Fecham logo seus ouvidos
Num puro ato de Amor,
Lá noutra dimensão
O SOL jura ao aceitar,
Ser pra sempre seu Marido!
SETE dias mais, se passam
Faz MINGUANTE a Esperança,
Aí vens desse seu Quarto,
Refeita feito criança.
Novinha Saltitante,
como se fora a primeira vez
Se Prostra no Horizonte
Fazendo o que sempre fez!
Rotina de amor sofrido!
Só é tristeza
Pra quem não conhece!
És LUA amada e abençoada
Agraciada por DEUS!
O Dom de Amar nunca se esquece!
Mas dá pena da bichinha
Pelo infinito
a vaguear sozinha!
Vai CRESCER, Vai ficar CHEIA,
Só não se enche de esperar,
Porque Enluarar é isso
Simplesmente
Amar/amar, ... e amar!”
Conclusão: ...não consegui!
Sem rimas,
Pra mim,
Não dá!!