VIDA DE POETA
Essa cócega de nostalgia dentro da alma é um diabo.
É ela que nos faz vomitar borboletas pelos olhos,
Que matiza a paisagem em que habito;
Que rebusca amores sepultados;
Que leva-me à oficina da poesia
E obriga-me a forjar palavras;
E a abrir feridas...
O poeta sofre como ninguém.
Geraldo Altoé