CÃO VADIO

Ai, Palavra! Pobre de mim,

que sou apenas o cordel

que segura e identifica

o cão vadio.

E o alter ego dele libera aquilo

que vive escondido

nos escaninhos do Mistério.

Que venha a intuição

com os seus cordéis de prata.

Toma o meu coração dengoso

e lavra a centelha...

– Do livro OFICINA DO VERSO, vol, 2; 2015/17.

http://www.recantodasletras.com.br/poesias/5954252