Dedos que não se tocam
Que o ventre que percorro e subo
Não se escale sem meus dedos.
Saciada a fome de colher o fruto,
Não sublime a teimosia inerte,
Se sou sede de um lacaio louco.
Mais que quero é um bocejo certo
Entre cortada boca, a pane seca.
Se a paz chamuscada lida
Não concluída de forma ambígua,
Elevada em princípios texto gênicos
Abdico de sandice espasmódica.
As palavras obliteram os meus sentidos...
A espiral temporal de um tempo
Recria conceitos deferidos.
Somos a escala do continuo,
Apenas gestos de dedos que não se tocam...